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Com que protetor solar eu vou? Encontre o perfeito pro seu tom de pele

materiaproteorA gente elaborou um GPS pra você se encontrar no mundo do protetor solar moderno. Proteção não é a unica função do produto, agora ele pode proteger e também forjar o bronze perfeito. Aprenda a usar todas as funções ao seu favor.

Ultrabranquinha: Se você se enquadra nesse pantone das peles claríssimas, conhece o preço ( e o ardidinho) da tentativa de pegar uma cor, né? Pois saiva: ” As peles muito brancas, especialmente as rosadas, não bronzeiam”, garente a superdermato Carla Vidal. Invista nos produtos que forjam o bronze enquanto protegem do sol.

Dica extra: Se exagerar na cor, aplique uma camada de hidratante por cima

Branca: “As peles mais brancas são as de espessura mais fna e as que envelhecem mais cedo”, Explica Juliana Neiva, desmatologista do Rio. Pra se proteger o sol and dos sinais do tempo ( a gente ouviu seu S.O.S daqui, amiga!), invista em protetores com ação antioxidante.

Dica extra: Aplique uma camada, espere absorver e então passe uma segubda. ” Isso dobra a proteção.”

Morenaça: Yes, você já tem a cor-desejo do verão! Agora só precisa de um protetor pra neutralizar o brilhom que aumenta no calor. ” as peles morenas têm maior tendência à oleosidade”, afirma a top dermato. “Conter a oleosidade aqui é a chave , pois isso evita acne, que avita manchas.”

Dica extra: As sardas não aparecem naturalmente no seu tom de pele. Se for apaixonada pelas pintinhas, forje com deliniador marrom.

Negra: Sua pele já vem com uma vantagem de fábrica: power produção de melanina, que deixa resistente às doenças causadas por exposição ao sol. Por outro lado… “Por essa capacidade de produzir pigmento, a pele negra é a mais propensa a manchas”, alerta Juliana Neiva. Ou seja, precisa usar protetor, sim!

Dica extra: prefira produtos incolores, ou com um pouco de pigmentos castanhos, pra evitar que a pele fique esbranquiçada.

Fonte: Glamour

Comida do bem: confira 7 alimentos que ajudam a melhorar seu humor

foodPurê de batatas: O cromo encontrado no vegetal aumenta os níveis de serotonina do cérebro, neurotransmissor que ajuda a melhorar o humor.

Abacate: Além de ser cremosa e muito saborosa, a fruta é uma boa fonte de ácido fólico, também conhecido como vitamina B9, que reduz a fadiga.

Amêndoas: O magnésio, presente nas nozes, tem sido usado para tratar a depressão há 100 anos. Os  ômega-3, encontrado na amêndoa, também tem bons efeitos no humor.

Melancia: Rica em potássio, a fruta  ajuda a manter a pressão arterial em bons níveis. (Bônus: As fibras auxiliam no processo digestivo).

Laranja: A vitamina C pode ajudar pessoas a lidarem com situações estressantes, como testes de matemática e falar em público. Outra opção semelhantes são os morangos.

Kiwi: Pelo fato de possuir serotonina, ele é ótimo para quem tem problemas para dormir e nada como uma boa noite de sono para se sentir bem no dia seguinte.

Queijo: O cálcio presente no alimento ajuda o cérebro a usar o triptofano para a fabricação de melatonina, o hormôno do sono.

Fonte: Marie Clarie

Expert ensina as 4 regras de beleza que toda mulher deve seguir pela manhã

518399451SEMPRE USE PROTETOR SOLAR
A primeira regra para o período da manhã não tem a ver com a maquiagem em si, mas com a região em que será aplicada: sua pele. Não importa se você está atrasada, é essencial sempre aplicar protetor solar antes de usar qualquer produto. “Algumas mulheres pulam esse passo, mas há maneiras fáceis de proteger a pele sem o uso de produtos pesados”, afirmou McAdams ao site “Byrdie”. “Você pode aplicar hidratante ou base com FPS. Ou [seguir] minha opção favorita, que é usar  pó com protetor. É uma maneira fácil de reaplicar durante o dia sem estragar a maquiagem.”

FIQUE LONGE DO DELINEADOR PRETO
Embora existam algumas exceções, em geral é melhor ficar longe do delineador preto durante o dia. “Todas gostamos de usar maquiagem para destacar os olhos, mas o produto é muito pesado para o horário da manhã”, afirmou. “Em vez disso, escolha sombras cintilantes para dar definição aos olhos e destacá-los”. Ela indicou também aplicar a máscara de cílios tradicional preta ou a colorida.

BATONS CLAROS SÃO SEUS MELHORES AMIGOS
A maquiagem da manhã não precisa ser sempre feita com batom nude ou gloss, é válido apostar também em batons de tonalidades claras para trazer luz e vida ao look. “Escolher uma fórmula cremosa, pois ela facilita o retoque”. McAdams indica evitar, no entanto, os batons mate, pois ficam craquelados com o tempo, e recomenda ficar longe do lápis de boca. Se for usá-lo, aplique com os dedos e nunca diretamente nos lábios.

EVITE CÍLIOS POSTIÇOS
Para o período matutino, os cílios postiços deixam o look exagerado. “Ao invés disso, curve os cílios e aplique uma máscara que dá volume aos fios”. Outra dica é lançar mão de discretas extensões para definir os olhos, porém esta última alternativa dá trabalho.

Fonte: Marie Claire

Horário de verão termina à 0h de domingo; atrase seu relógio

 68-tt-width-660-height-300-crop-1-exceptgif-1Termina neste domingo (22) o horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que começou no dia 19 de outubro e durou uma semana a mais por causa do Carnaval. Quando o relógio marcar 0h deverá ser atrasado por uma hora.

Este ano por causa do problema da falta d’água, em várias regiões, e, também, para economizar mais energia, o governo federal cogitou a possibilidade de estender o horário, porém, após reunião com a presidente Dilma Rousseff, na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que o governo avaliou que não valeria a pena a prorrogação.

Segundo o ministro, mais um mês de horário de verão e algumas localidades do País ficariam com um período da manhã mais escuro, acarretando mais consumo de energia. Ele disse também que a economia no final da tarde não seria tão expressiva, já que o pico de consumo tem se deslocado do final da tarde para o início da tarde.

O principal objetivo da medida é reduzir o consumo de energia no horário de pico, registrado a partir das 18h, aproveitando melhor a luminosidade natural.

Fonte: Terra

Janeiro de 2015 foi o segundo mais quente já registrado, segundo EUA

O mês de janeiro foi o segundo mais quente já registrado, segundo uma análise de médias globais de temperaturas nas superfícies do mar e da terra, informou o governo americano nesta quinta-feira (19).

O informe mensal dos cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) é publicado após o anúncio, feito pela agência no mês passado de que 2014 tinha sido o ano mais quente da história.

“A média global de temperaturas nas superfícies da terra e do mar para janeiro de 2015 foi a segunda mais alta para o mês desde que os registros começaram, em 1880”, acrescentou o informe.

“As temperaturas da superfície da terra também foram as segundas mais altas para o mês, enquanto as temperaturas na superfície do oceano foram as terceiras mais altas da história”, prosseguiu.

O janeiro mais quente foi registrado em 2007, com temperaturas médias globais na terra e no mar 0,86º C acima da média do século XX.

Este janeiro esteve 0,77º C acima da média do século XX, acrescentou o informe da NOAA.

Fonte: G1

TIPOS DE PARTO: QUAL O MAIS ADEQUADO PARA VOCÊ E SEU BEBÊ?

partoA gravidez, para a grande maioria das mulheres, costuma ser uma época repleta de expectativas e incertezas. O bebê é menino ou menina? Como vou conciliar o emprego com a maternidade? Ele vai puxar mais a mãe ou o pai? Mas, além das dúvidas convencionais, a escolha do tipo de parto também costuma tirar o sono de muitas gestantes.

A corretora de imóveis Laissa Trindade, de 20 anos, está no quinto mês de gestação do primeiro filho, mas ainda não decidiu se vai fazer cesárea ou parto normal. Conta que buscava informações sobre partos diariamente na internet, mas começou a se deparar com casos de cordão umbilical enrolado no pescoço, hemorragia vaginal e frequência cardíaca anormal do feto, então decidiu parar a busca. Hoje ouve a opinião de amigas e familiares, mas ainda assim continua em dúvida quanto a que tipo de parto escolher.

“Eu falei desde o começo para o médico que tinha vontade de fazer parto normal. Mas estou com muita dúvida. Uma hora eu quero, na outra não. Na verdade, tenho medo de sentir dor, de alguma coisa dar errada. Eu sei que é possível tomar anestesia no parto normal, mas sei lá, cada um fala uma coisa. Tem aquelas mães que são a favor do [parto] normal, outras falam que cesárea é muito mais prático e seguro. Aí a gente fica perdida.”

O médico, segundo a corretora, não opina muito na escolha. Falou apenas que se não tiver complicações, poderá realizar o parto normal. Laissa não tem nenhum problema sério de saúde e sua gravidez também não é considerada de risco.

“Eu sei que eles [médicos] querem o que é mais prático, lógico. A gente marca e tudo fica bem cômodo para eles. Já me contaram isso. Mas o meu médico falou que se estiver tudo bem até o fim da gravidez, ele faz o parto normal, mas se houver algum problema, tem que ser cesárea mesmo. Vamos ver.”

Brasil é campeão em número de cesáreas

A cesárea se tornou um dos procedimentos mais comuns no país, e quase 50% dos brasileiros vêm ao mundo dessa maneira. Entre os países da América Latina, o Brasil está em primeiro no ranking dos que mais realizam a cirurgia. Nos hospitais privados, o número de gestantes que fazem cesáreas chega a 85%, segundo o Sinasc (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos). A OMS (Organização Mundial da Saúde), por sua vez, preconiza que somente 15% dos partos sejam cirúrgicos.

O aumento dos números pode ser explicado por alguns motivos, segundo a ginecologista e obstetra Alessandra Bedin, do Hospital Israelita Albert Einstein. Contudo, pode ser resumido em duas palavras: comodidade e segurança.

“Um dos principais recursos disponibilizados pelos médicos na cesárea, que é o tempo, acaba sendo muito menor. Em aproximadamente 45 minutos a cirurgia termina, ao contrário do parto normal, que pode durar mais de 8 horas. Portanto, ela é amplamente indicada porque é rápida. A paciente pode até marcar a hora do parto e assim o hospital se programa em relação à disponibilidade de leitos”, explica a médica.

Além disso, os médicos ficam com receio de acontecer algum problema no parto normal e a paciente ou o bebê morrer. “Com a cesárea o médico se sente mais seguro, pois ele tem mais controle da situação. Se acontece alguma coisa vão lhe perguntar depois: ‘Por que não fez cesárea?’”, sintetiza  Alessandra.

Desde 2001, segundo informações do Sinasc , a cidade de São Paulo vem registrando um aumento gradativo de partos cesarianos, que, a partir de 2005, superaram os partos por via vaginal (normal). Para se ter uma ideia desse aumento, em 2001, 52% dos partos realizados pelo SUS eram normais. Nove anos depois, esse número caiu para 46%.

Outro mito que favorece a escolha da cesárea entre as gestantes é o medo de sentir dor na hora do parto normal. “É algo cultural. A brasileira tem medo da dor. Entretanto, no parto normal é possível dar anestesia a qualquer momento. Quando chega a um nível intolerável de dor para a gestante, cabe ao anestesista utilizar recursos para amenizar o sofrimento”, esclarece. Além disso, é possível utilizar técnicas de respiração e massagem, com movimentos circulares nas costas da gestante.

Se a cesárea, todavia, pode parecer prático para os médicos e hospitais, para a mulher ela não é tão conveniente assim, já que o procedimento é considerado uma cirurgia de médio porte, com risco de infecções e perda sanguínea.

“Fazemos a abertura da cavidade abdominal, com uma incisão transversal, um pouco acima do púbis, de aproximadamente 12 centímetros. São cortadas sete camadas de tecido, entre pele, tecido muscular e peritônio, até chegar ao útero e retirar o bebê”, explica a obstetra.

Segundo a dra. Bedin, um dos únicos riscos do parto normal – extremamente raro de acontecer – é o de a mulher ficar com a bexiga caída.

“Quando a cabeça do bebê passa pela pelve, pode ocorrer alguma lesão na musculatura. Mas esse risco nem se compara com os da cesárea”, diz a médica.

Mas como saber a hora exata em que o bebê está pronto para vir ao mundo? Em tese, isso não é possível. O que os médicos fazem é uma estimativa. “Em casos de cesárea, nós orientamos que seja marcada quando a mãe entra na semana 39a ou 40a da gestação, pois aí temos certeza de que o bebê está bem formado. Mas ele simplesmente pode ‘escolher’ nascer antes. Não dá para prever”, alerta a dra. Bedin.

Como é uma cirurgia, o tempo de recuperação da cesárea também é maior se comparado ao do parto normal, em que a mulher recebe alta hospitalar em aproximadamente 24 horas. Na cesárea, a paciente fica em observação no hospital de dois a três dias. Ela pode começar a fazer caminhadas leves em 15 dias. Contudo, atividades de maior esforço, como subir escadas ou retomar a atividade sexual requerem um mês de pausa.

O preço do parto normal e da cesárea não são muito diferentes. O primeiro tem valores iniciais de aproximadamente R$2.500,00, enquanto a cesárea custa cerca de R$3,5 mil. Entretanto, os valores são estimados e tudo vai depender do hospital escolhido, do tempo de permanência no local, do tipo de acomodação e da equipe médica.

Questão de escolha

A cesárea também não deve ser encarada sempre como vilã. Em alguns casos, quando há risco iminente de morte para a gestante ou para o bebê – por exemplo, em casos de descolamento de placenta (quando a placenta se separa da parede do útero, impedindo que o bebê continue a se alimentar e receber oxigênio), em que a mãe possua alguma malformação cardíaca que a impeça de fazer esforço no parto normal, de eclâmpsia ou pré-eclâmpsia, entre outros -, ela se torna a única alternativa.

Para a ginecologista e obstetra Paula Tambellini, do Hospital Sírio-Libanês, a escolha entre parto normal e cesárea é muito mais complexa. Na opinião da especialista, os que são contra a cesárea utilizam o argumento de que antigamente todo mundo nascia de forma natural. Mas para a médica essa justificativa é falha, pois muitas mães e crianças morriam ou nasciam com problemas graves. “Mas isso ninguém fala, não é?”

“As gestantes chegam querendo saber o que é melhor. Eu costumo responder que o melhor vai ser aquilo que acontecer para elas, apesar de 70% das gestantes chegarem com a ideia fixa de fazer cesárea. Minha função é orientar, explicar as possibilidades e sanar as dúvidas. Eu não vou interferir no desejo dela. Acho uma hipocrisia essas distinções entre normal e cesárea, porque no consultório, na prática clínica, não dá para prever. Tudo pode mudar”, relata.

“A função do obstetra, na minha opinião, é conduzir a paciente e nosso objetivo é entregar na mão dessa mulher um bebê com condições excelentes de saúde. Não adianta eu prezar um parto normal, como todo mundo tem falado por aí, e entregar uma criança com pouca oxigenação, com algum grau de deficiência ou sequela”, completa.

Em relação ao fato de que muitos médicos, diante da dúvida da paciente, acabam “induzindo” a mulher a optar pela cesárea, Tambellini é enfática. “É claro que existe esse tipo de profissional. Tem médicos que fazem isso, porque é mais prático e rápido. Mas não quer dizer que seja correto. Eu não concordo com essa abordagem. Não é justo com a paciente.”

Normal e Humanizado

No parto normal, a partir da 39a semana, a gestante poderá sentir contrações intensas e duradouras, que atingem todo o abdômen, como se fossem cólicas fortes. Quando essas contrações acontecem a cada três minutos e há dilatação do colo do útero de quatro centímetros é sinal de que o bebê está prestes a nascer.

Quando o colo do útero estiver totalmente dilatado, ou seja, com dez centímetros de abertura, e as contrações se tornarem muito doloridas, as paredes do útero farão pressão sobre o bebê e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionarão a criança para fora. O processo entre sentir as primeiras dores e chegar ao nascimento pode durar até 12 horas.

Na opinião do médico José Vicente Kosmiscas, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, o corpo da mulher – salvo algumas exceções – foi feito para dar à luz de maneira natural.

“No parto normal, a mulher está assumindo para si a responsabilidade de ter um filho. É algo que não sabemos a hora que vai acontecer, se vai ser num momento conveniente ou não. Na cesárea é justamente o contrário. A gestante deita na maca, recebe a anestesia e quem faz o parto é o médico. Tudo é programado. Marcamos horário e a família está preparada, esperando com bexigas e presentes”, opina Kosmiscas.

Além disso, existe uma vertente do parto normal que vem ganhando cada vez mais adeptos: o parto humanizado. Introduzido na década de 1970 no país, esse procedimento quebrou os paradigmas da medicina burocrática. Nesse tipo de parto, de maneira geral, são respeitados os desejos da mulher.

Cláudio Basbaum, introdutor do parto Leboyer (nascimento sem violência) no Brasil, explica que nesse tipo de procedimento cabe ao médico garantir o pré-natal, oferecer apoio, mostrar todas as opções que a parturiente tem com base no histórico do pré-natal e do desenvolvimento fetal e, por fim, fazer o acompanhamento do parto, interferindo apenas se houver mesmo necessidade.

Segundo o especialista, o parto é feito no ambiente hospitalar, mas em meio a pouca luz e silêncio e conta com a participação do pai em todo o processo. Após o nascimento, é feito uma massagem nas costas do bebê, que não é dependurado pelos pés nem recebe a famosa palmada “para abrir os pulmões”.

“O parto foi transformado num ato extremamente médico, uma cirurgia que pode causar enorme sofrimento para a mãe e o bebê. O processo de nascimento é um dos mais importantes da vida da mulher. Ela tem que se sentir amada, segura, ao lado de seu companheiro ou alguém de confiança. Muitas crianças vão nascer com ou sem médico. O quanto menos ele interferir, melhor”, opina Basbaum.

Ele conta ainda que, antigamente, antes de a gestante ser posta na posição deitada para dar à luz, o parto acontecia com ela na posição vertical. Essa mudança ocorreu para que o médico pudesse ter mais controle da situação. Entretanto, segundo o especialista, a posição vertical é mais confortável e segura, tanto para a mãe quanto para o bebê.

“É importante informar às mães que no parto normal há um aumento das endorfinas para que a mulher consiga parir com menos dor. Ao mesmo tempo, ela entra num estado alterado de consciência, como se estivesse em transe. É o momento dela e não cabe a nenhum médico interferir. Isso é humanizar o parto. Esse processo é altamente positivo para a mãe e para o bebê, que se sente seguro e não nasce com dezenas de estudantes observando e luzes fortes no rosto”, esclarece o médico.

Violência Obstétrica

Por trás da escolha do parto, existe também uma questão obscura que faz parte da realidade de muitas brasileiras, independentemente se elas são atendidas em hospitais públicos ou privados. Pesquisa realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo revela que 25% das gestantes brasileiras não são atendidas satisfatoriamente antes, durante e depois da gravidez – dão à luz sem a presença de médico ou enfermeiros, passam por exames dolorosos, ouvem gritos e ameaças, entre outros tipos de agressões.

A dona de casa Isabella Castro Fagundes, 33 anos, optou em ter os filhos por parto normal. Pesquisou bastante e desde o início mostrou-se segura sobre a escolha.

Quando estava na 40a semana de gestação, recorda que acordou durante a noite sentindo fortes cólicas que não paravam e foi correndo para o hospital. A dor foi aumentando e quando entrou no quarto para dar à luz, já estava com cinco dedos de dilatação.

“Me deram um remédio para induzir o parto, o que achei totalmente estranho e desnecessário, porque eu não parava de dilatar. Além disso, a médica fez uma  episiotomia, um corte na região da vagina para facilitar a saída do neném. Mas não era preciso, pois a própria assistente falou que estava tudo bem. Enxergo isso como uma forma de violência, pois eles só queriam que as coisas acontecessem mais rápido”, relembra Isabella.

A ocitocina é um hormônio presente no corpo do homem e da mulher que tem como função promover as contrações uterinas. A mulher, no momento que está dando à luz, já libera o hormônio de maneira natural. Mas, em alguns casos em que o processo está muito demorado, pode ser injetado um hormônio sintético na veia da mulher, com o intuito de acelerar o processo.

Com o segundo filho, as contrações vieram de maneira mais leve. Isabella chegou ao hospital e logo a encaminharam para o quarto. A médica demorou a chegar e as dores aumentaram cada vez mais.

“Me deram novamente um remédio para induzir o parto e eu só conseguia ficar numa posição. A médica não era a mesma da minha primeira gravidez e não tinha uma equipe, então chegou o anestesista da maternidade junto com estudantes de medicina. Eu estava com uma dor muito forte e tentando me controlar. O que me irritou é que a assistente ficava toda hora olhando para o relógio. Então comecei a contar de um a 10 para esquecer um pouco a dor. Mas chegou uma hora que eu comecei a contar muito rápido na esperança que aquilo acabasse logo. Então, nesse momento o médico que chegou para dar assistência na anestesia deu uma risada do meu jeito de contar. Eu virei para ele e falei: ‘Para de rir, doutor’. Todo mundo ficou calado. Ele nem se levantou da poltrona para ver se menina estava fazendo certo a peridural (anestesia)”, relata.

O fato de a sala ter se transformado numa aula prática para estudantes de medicina e o médico ainda rir do modo que a parturiente contava pode ser encarado como violência obstétrica.

“A mulher tem que dar à luz num ambiente calmo, não numa feira, onde os médicos falam de futebol, novela, sem nenhum respeito. Ou então com a enfermeira gritando: ‘Menina, vamos fazer força. Vamos abrir essas pernas”, indigna-se Cláudio Basbaum.

Entretanto, a obstetra Paula Tambellini, faz uma ressalva diante dessa questão, pois nem tudo deve ser encarado como violência. Alguns procedimentos apontados como “invasivos” são determinantes em certas situações, na opinião dela.

“Entrou na moda falar disso agora. Colocam, por exemplo, o toque vaginal como forma de violência.  Se você não faz o toque, como vai saber se o colo do útero está dilatando? Já a episiotomia serve para facilitar a saída do bebê. E é mais comum fazer esse procedimento do que se imagina. Um bebê de três quilos pode causar uma laceração no períneo da mulher. Então é  mais lógico suturar o que cortamos e restabelecermos a função dessa musculatura do que suturarmos algo que lacerou, aumentando o risco de a mulher ter  incontinência urinária no futuro.”

“Se for ter outro filho, com certeza gostaria de ter uma doula que me oriente durante as contrações e que possa me ensinar posições para que eu fique mais relaxada”, completa Isabella.

Doulas são profissionais que dão assistência emocional e física às gestantes antes, durante e após o parto. Elas não executam nenhum tipo de procedimento médico, somente apoiam as parturientes.

Casas de Parto

Ter um parto natural e humanizado não é exclusividade de mulheres com boa situação financeira, embora esse tipo de procedimento em clínicas privadas de São Paulo possa custar mais de R$ 10 mil, dependendo do especialista consultado.

Localizada na zona leste de São Paulo, a Casa de Parto Sapopemba realiza cerca de 20 partos mensalmente de maneira humanizada, mas tem capacidade para fazer até 60 procedimentos por mês. No país, há cerca de 14 instituições do gênero e todas fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a gestora da unidade, Kátia Guimarães, a unidade atende gestantes que são acompanhadas no pré-natal realizado pelo SUS, convênio ou particular.

“A Casa é procurada por gestantes de todos os níveis socioeconômicos e procuramos dar um atendimento humanizado. Nossa única exigência é que a gestação seja de baixo risco, ou seja, que seja uma gestação única, com apresentação cefálica, exames de pré-natal com resultados normais, que a gestante não tenha antecedente de parto cesárea, não tenha doenças prévias ou gestacionais como diabetes e hipertensão”, explica.

Ainda de acordo com a gestora, a partir da 37semana de gestação são oferecidas consultas semanais com a enfermeira obstetra, paralelas ao pré-natal, em que são realizados exames para avaliação do bem-estar materno e fetal e também são dadas orientações sobre os sinais de trabalho de parto.

“Aqui nós respeitamos o desejo e as vontades da mulher. Durante o trabalho de parto a paciente fica livre para caminhar, se alimentar, ouvir música relaxante e receber massagem. A posição no momento do parto será a que a parturiente escolher e se sentir mais confortável. O parto pode ser na banheira, de cócoras, na cama. Ela fica livre para decidir o que vai ser melhor”, explica ela.

Apesar dos benefícios do local, todos os médicos consultados para esta reportagem foram contra as Casas de Parto, já que, na opinião deles, o local não possui estrutura adequada em caso de emergências. Mas a gestora discorda dos argumentos dos especialistas.

“Somente as gestantes que não apresentam riscos são atendidas na Casa de Parto. Ainda assim temos uma equipe composta por enfermeiras obstétricas e auxiliares de enfermagem e todas as gestantes que apresentarem alterações durante a condução do trabalho de parto serão transferidas imediatamente de ambulância (que permanece na unidade 24 horas) para o hospital de referência”, esclarece Kátia.

Fonte: Dráuzio Varella

Chimpanzés aprendem língua de primatas estrangeiros

chimpanze-bbcAprender outras línguas é algo comum para humanos. Mas cientistas consideram um marco a descoberta de que chimpazés também são capazes de entender diferentes sons de outros primatas.

Cientistas acompanharam dois grupos de chimpazés que foram colocados juntos no Zoológico de Edimburgo (Escócia). O grupo de chimpanzés holandeses passou a usar os sons dos primatas escoceses, após um tempo, para pedir maçãs.

Agora, os cientistas querem saber se os dois grupos já se entendiam antes – e apenas tinham diferentes “sotaques” – ou se os diferentes sons que os chimpanzés usam para pedir maçãs representam duas línguas diferentes.

Veja o vídeo:

 

Fonte: G1

RETENÇÃO DE LÍQUIDOS: DICAS PARA SE PREVENIR

Além do cansaço excessivo, dor de cabeça e queda de pressão, o verão traz consigo um outro problema: a retenção de líquidos, visível principalmente na forma de inchaço.

Segundo a nutricionista Cintya Bassi, do Hospital e Maternidade São Cristóvão, o inchaço nada mais é que um acúmulo de líquidos entre as células dos tecidos, provocado por edemas em vasos muito finos (capilares) que acabam extravasando fluidos. O problema afeta principalmente as pernas, mãos, barriga e principalmente a região do tornozelo.

Uma maneira simples de perceber a retenção em seu corpo é no momento de tirar as meias e sapatos, quando fica uma marca deixada pelo elástico ou por detalhes da meia. “Falta de movimentação, estresse e menstruação são alguns fatores desencadeante para o problema”, alerta a especialista.

Em relação à sensação de pés inchados no final do dia, ela explica: “Quando está calor, a nossa circulação fica mais lenta e temos mais dificuldade para absorver a água do organismo”. Então, mesmo que você trabalhe sentado ou em pé o dia inteiro, tente movimentar as pernas, para que o desconforto no fina do dia seja menor.

O que consumir?

Poderíamos pensar que ingerir líquidos pioraria o problema, mas não. A nutricionista afirma que beber água é fundamental (2 litros por dia), pois a desidratação é um dos fatores que pode estimular o aparecimento do problema. Por isso que quanto mais água você ingere, maiores serão o número de toxinas que serão eliminadas pela urina.

É importante ficar atento também com a dieta, pois existem alimentos que podem causar ou agravar o inchaço. “Quando se consome alimentos rico em sal, como embutidos, enlatados, queijos amarelos, molho tipo shoyu, fast foods, o organismo precisa reter mais água para que seja possível fazer a diluição desse mineral. Então, o organismo não deixa a água ir embora por conta do acúmulo de sal”.

Já os alimentos probióticos, como os iogurtes, são eficientes, pois os micro-organismos vivos tornam a flora intestinal mais saudável, além de ajudar a absorver melhor os nutrientes e diminuir o inchaço.

Em relação ao consumo de frutas, existem diversas com alto poder diurético e que possuem em comum uma boa quantidade de nutrientes que facilitam a eliminação de líquidos. “Melancia, melão, abacaxi e pera são exemplos. Seus nutrientes, potássio, magnésio, vitaminas do complexo B e água juntos aumentam o fluxo de urina e ajudam a eliminar toxinas com a renovação de líquidos corporais”, diz a nutricionista.

Propriedades das frutas diuréticas mais conhecidas:

  • Melancia

Essa fruta é conhecida pelo alto teor de água, o que a torna aliada da hidratação. Além do poder diurético, possui licopeno, uma substância que auxilia na prevenção contra o câncer, especialmente de próstata e mama, além de doenças do coração.

  • Melão

Essa também é uma fruta diurética, que possui ainda propriedades antioxidantes, que combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento. Pelo alto teor de potássio, possui também ação cardioprotetora, ajudando a equilibrar os níveis de pressão arterial, e fibras, que auxiliam na regulação do intestino, melhorando também o desconforto causado pela constipação.

  • Abacaxi

Rica em nutrientes que auxiliam no combate à retenção de líquidos, tem também muitas fibras que melhoram o funcionamento intestinal, diminuindo o inchaço abdominal. Possui também uma enzima chamada bromelina, que auxilia na digestão.

  • Pera

Além de auxiliar na eliminação de líquidos, possui pectina, uma fibra também relacionada ao melhor funcionamento intestinal e que está envolvida no controle glicêmico e do colesterol.

  • Maçã

É uma fruta diurética natural, graças à boa quantidade de potássio e vitamina B6. Assim como a pera, possui pectina.

  • Limão

Também é rico em potássio, fibras, manganês, e é conhecido por reforçar o sistema imunológico graças à quantidade de vitamina C.

  • Coco

Sua água possui alta quantidade de potássio e magnésio, o que auxilia na eliminação de líquidos.

Receita de suco diurético

Ingredientes:

* ¼ prato de sobremesa de couve manteiga, higienizada e picada

* 1 fatia grossa de melão

* 250 ml de água de coco

* 1 colher de sopa de hortelã, higienizado e picado

* ¼ de colher de sopa de suco de limão

* ¼ de maçã

* Cubos de gelo

Preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador, até que a mistura fique homogênea. Acrescente adoçante a gosto e beba em seguida.

Fonte: Drauzio Varella